VOLTANDO
AO ASSUNTO
Conforme prometido, voltamos a comentar as
eleições municipais para o Legislativo. Para ser honesta com meus leitores
preciso admitir que prefiro uma renovação radical na Câmara, faxina completa,
mesmo que os “periquitos tenham que pagar pelos papagaios que comeram o milho”.
PARA QUE SERVE UM VEREADOR?
Serve para
construir pontes entre o prefeito e o povo, pavimentar estradas que levarão a
união de seus pares na defesa de projetos importantes para a população, e,
atender o cidadão em qualquer momento, levando os assuntos importantes para o
prefeito. Afinal, fala sério, vivemos hoje em uma democracia e o tempo é
escasso para todos sendo impossível ao prefeito atender pessoalmente todos que
lhe procuram diariamente. Até porque, gente, a cerimônia do beija-mão só
acontece nas monarquias.
TER PROFISSÃO LÍCITA
Não basta a ficha limpa, temos que pensar
também no voto limpo. O candidato, obrigatoriamente necessita trabalhar para o
próprio sustento, sim, próprio sustento, posto que metade de seu salário servirá
para comprar remédios e pagar as continhas de alguns eleitores que vivem de
sugar o vereador. Então o candidato que não trabalha, não tem uma profissão
licita e diz que vai abrir mão do salário, já não servirá para ser eleito. Passe
a régua.
RECEBER ELEITORES?
Não só os
eleitores, mas toda a população. E não vote esperando receber emprego, pois o
único, e melhor, cargo será daquele que está ao lado do candidato há anos ou
que lhe tem algum parentesco. Vereador não emprega, mas pode lutar para a
geração de empregos. Outra coisa, o candidato a vereador que anda coladinho no
candidato a prefeito, também não serve, pois se seu prefeito for eleito, o
vereador vai preferir uma secretaria, além de empregar toda a família. Estou
dizendo daquele vereador que sempre vai aparecer nos raios-X, pendurado nas
partes baixas do futuro prefeito. Não o eleja, ele não fará nada por nós.
DULCE MANOSSO
Nesta semana
escolhi a professora vereadora, Dulce Manosso como exemplo do que escrevi
acima. Nunca fui sua eleitora nas vezes em que se candidatou a vereadora. Mas
para as coisas boas, é bom tirar o chapéu. Sua melhor atuação foi quando esteve
na oposição, embora, talvez, ela não pense assim. Pois o vereador oposicionista
mostra seu valor justamente quando não se vende, mas também não se cala. Não se
vendeu e também não se calou.
Dulce passou 11
anos de sua vereança pedindo que se instalasse o SESC em Ponta Porã. Agora com
a realização do projeto, apareceram muitos pais, mas, tendo acompanhado sua
luta nesses anos todos, acredito que a instalação do SESC está mais para uma
produção independente por parte da vereadora.
Entre vários
projetos da Dulce Manosso o de nº 50/2008, que autorizou o Município a
instituir o programa Bolsa Atleta, que beneficia através de incentivo em
dinheiro os atletas amadores, criou a possibilidade aos atletas de destaque do
Município, o desenvolvimento e aperfeiçoamento técnico, psicológico, tático e
físico. É inteligente que sabe que o investimento em atletas é capacidade de se
enxergar o futuro. Voltarei ao assunto
sobre outros projetos relevantes de quem efetivamente trabalhou.
PROJETOS DE LEI
Vários vereadores
foram autores de projetos de lei que até hoje beneficia o pontaporanense, mas
preciso da autorização dos antigos edis para publicação. Os atuais
pré-candidatos à prefeitura são autores de projetos de grande significância,
mas quanto a isso vou me informar na justiça eleitoral, se há possibilidade de
publicar nesta coluna sem infringir a Lei. Vale lembrar que a Lei que criou o
Parque Rachid Saldanha Derzi, onde muitos fazem caminhadas, ali mesmo no horto
florestal, é de autoria do ex-vereador, meu colega Procurador Adê Azevedo.
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos
leitores e colaboradores que são a razão do sucesso desta coluna, em especial
ao Miguel Jaime do Nascimento; Adriana Bobadilha Penzo e a você que está lendo
hoje esta coluna e irá logo depois ao hemonúcleo se tornar doador de sangue
e/ou de medula óssea. Semana que vem tem mais.
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