31 janeiro, 2006

Falando Sério - A corrupção é um câncer!

A corrupção é um câncer

Segundo pesquisa da consultoria PriceWaterHouse, divulgada pela Folha de S.Paulo, a corrupção é considerada um enorme desafio para nada menos que 79% dos empresários brasileiros. O levantamento, feito com empresários do mundo inteiro, revela que, no Brasil e na Rússia, as práticas corruptas são a maior preocupação dos empresários locais.

A corrupção, quando disseminada, representa um imenso e intolerável custo de transação.
Ela corrói os mais preciosos fundamentos do mercado, uma vez que os vencedores, na livre concorrência, nem sempre são os que produzem melhor com o menor preço, mas sim aqueles que, por intermédio de relações escusas com o Estado ou com grandes empresas, logram obter vantagens que não teriam se tudo se desse dentro da maior honestidade e transparência.
... Nunca são os melhores que vencem, mas sim os mais "bem relacionados", os mais 'espertos' e os mais inescrupulosos.

O custo que pagamos

Os custos da corrupção não se resumem ao montante que é malversado em cada negociata.
... Se as coisas se dessem assim, eles se resumiriam a uma percentagem pouco relevante em relação ao total do PIB de uma nação. O problema é que a corrupção tem comportamento cancerígeno. É auto replicante, produz metástases. O mercado, para funcionar de modo eficiente, tem de, forçosamente, se lastrear na confiança, na previsibilidade e na boa fé das partes.....
....Se, por qualquer razão, ocorre uma crise de confiança em determinado país, quem, em sã consciência, se arriscaria a aplicar seus recursos ali? A corrupção não é apenas uma questão moral. Ou todos nós nos mobilizamos para combatê-la e erradicá-la, ou qualquer projeto nacional, por mais bem elaborado e mobilizador que seja, estará irremediavelmente comprometido. A História está aí para nos demonstrar: não há civilização que tenha sobrevivido depois que os germes da corrupção gangrenaram os seus mais caros valores.
O progresso tem um preço? Tem!

E nós não podemos esquivar-nos de pagá-lo, se nada fizermos contra a corrupção.
... denunciando, sem temer, os que corroem e desgastam a nossa sociedade.
(transcrição de trechos de um texto de João Mellão Neto) para que possamos refletir acerca do desenvolvimento não só do país, como também de nosso querido Mato Grosso do Sul

Quem diria?

O deputado federal Osmar Serraglio do PMDB do Paraná, saiu do anonimato e já está ultrapassando o Presidente da CPI dos Correios, o senador Delcidio do Amaral (PT) em termos de popularidade. Ser honesto está na moda. E eu que pensei que a honestidade era obrigação inerente a todos e não modismo.

Falando Nisso

Semana passada estive em Ribeirão Preto. Lá o mato toma conta dos canteiros, a cidade tão bonita está suja e suas ruas mal conservadas. O cidadão ribeirãopretano enaltece Palocci, que é lembrado, com saudades, como um dos melhores prefeitos que já passou por Ribeirão Preto. Somente então entendi porque o Ministro resiste a toda espécie de bombardeio sobre sua conduta. De fato, chovem denúncias sobre corrupção e ele continua “imexivel”. O Homem é competente demais, dizem seus conterrâneos.

Concurso

A fila que se formou em frente à Prefeitura nesses últimos dias, comprova aquilo que nosso prefeito já disse; o maior problema que enfrentamos é o desemprego. Acredita-se que mais de 3000 (três mil) pessoas se inscreveram para disputar uma vaga no serviço público.

Procuradores

O Procurador do Município Dr. Mauro Mármora comentou que pouca gente sabe quem são os procuradores, pois no Plano de Cargos Carreira e Remuneração da Prefeitura de Ponta Porã, constam apenas “Advogados” e não “Procuradores”.
Não se preocupe Maurinho, os juízes do nosso Estado continuam com a mania de cumprir a lei e respeitando a autonomia dos municípios. Assim o que vale é a Lei Orgânica. Somos Procuradores. Mas advogados ou procuradores, o que procuramos mesmo é o reconhecimento pelos serviços que prestamos ao longo de décadas, a nomenclatura não interessa. Fala Sério.

JK
Na fronteira de Goiás com Mato Grosso, entre o rio Araguaia e o Javaé, há uma ilha muito comprida e toda verde, selvagem paraíso de pesca e de caça: Ilha do Bananal.
Juscelino fez da ilha do Bananal um posto avançado da conquista do Oeste. Lá, na pequena vila de Santa Izabel do Morro, a FAB plantou um posto com aeroporto. E lá, Juscelino construiu um modesto hotel de dois pisos: Hotel Juscelino Kubitschek. Até que um dia, os homens que tomaram o poder em todo o país, decidiram apagar da história nacional aquele nome que lhes comia os preconceitos e as cívicas frustrações.
E determinaram que o branco hotelzinho da vila de Santa Izabel do Morro não mais se chamaria Hotel Juscelino Kubitschek.
Mas e os pratos, as xícaras, os garfos, as facas, os copos, as toalhas, o que fazer deles, se todos estavam marcados pelas duas letras proibidas: JK? Quebrar tudo? Como Justificar?E, pior, como substituir?
- Não é JK?
-É.
- Então, de hoje em diante se chamara Hotel John Kennedy.
Dizem que até hoje o hotel continua com o nome de um Presidente dos outros, porque os homens da ditadura não consentiram que tivesse o do maior dos nossos.
Na vila de Santa Izabel do Morro, na Ilha do Bananal, JK não é Juscelino Kubitschek. É John Kennedy mesmo. Cada poder tem o JK que merece. Bem lembrado pelo professor João Batista Pissini que reside na rua Juscelino Kubitschek, aqui mesmo em Ponta Porã. Ao professor agradeço pela colaboração. Quem tiver mais histórias sobre JK é só mandar que será publicada neste espaço.
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