13 junho, 2006

Um só País

Nesta semana pude sentir uma maravilhosa sensação ao passear pelas ruas de Pedro Juan Caballero. As casas, as lojas, os automóveis, enfim em tudo se vê as bandeiras do Paraguai e do Brasil, fato inédito em uma Copa do Mundo. O Paraguai realmente torce pelo Brasil e o Brasil está torcendo pelo Paraguai. Já era hora dessa irmandade sair do papel, das palavras e se tornar atitude. Parabéns “hermanos”.

Superação

No domingo passado o programa fantástico da rede globo, exibiu imagens do “Imperador Adriano” nosso centro-avante da seleção, ao fundo um cronista dizia que nada que seus adversários lhe fizessem, que nenhuma falta em campo poderia lhe atingir porque Adriano nasceu e cresceu no “complexo do alemão” - uma das favelas mais violentas do Estado do Rio de Janeiro - que conviveu com todo tipo de malandragem, que seu pai passou 10 anos com uma bala perdida alojada no crânio, naquele momento entendi de onde vem essa superação, essa energia que leva os brasileiros a suportar em tantas adversidades e vencer sempre.

Tantas vezes

A gente pensa que não vai suportar os momentos de adversidades, que não irá suportar o peso da cruz, principalmente nós advogados, quando os colegas nos subestimam tentando passar a rasteira na gente, os esquemas que presenciamos, a política infeliz de Maquiavel.

Mas de repente um Ser Superior nos enche de coragem, ilumina nossas mentes para a percepção de dois fatores extremamente importantes para o momento atual: Estamos vivendo uma democracia e ela – a democracia – nos oferece o que há de melhor, ou seja, a alternância do poder.

Amigos do poder

Isso me lembra, quando iniciei no jornalismo, ao entrevistar o prefeito de Aral Moreira, Dr. Wilson de Carvalho que também iniciava sua administração, ele meu deu um conselho maravilhoso “Utilize o poder somente para fazer amigos. Inimigos jamais”. O tempo passou e segundo dizem alguns é justamente o tipo de conselho que ele não anda seguindo.

Jorge Horácio

Foi o personagem protagonizado por Luiz Fernando Guimarães na série “Minha nada mole vida”, ele fazia o papel de um apresentador bastante engraçado que se envolvia em muitas enrascadas. No dia do último episódio da série, lêu-se na tela “voltamos depois das eleições”. Ai que inveja.


O Zadir de Souza

Do Jornal da Praça, me avisou que só falta minha coluna para fechar a página, logo agora que bem ao estilo anos setenta já me preparava para escrever uma receita culinária com ingredientes codificados. Vamos ficando por aqui.

Agradecimentos

Agradecimentos especiais aos leitores que são a razão do sucesso desta coluna principalmente ao Dr.Deodato de Oliveira Bueno, que pretendo entrevistar porque é um homem que está por dentro dos acontecimentos políticos, inclusive do seu próprio PMDB que “ainda não se achou” e que provavelmente será rachado ao meio.

Ao Gabriel da Casa de Carne Santa Maria, Francisco Ramires que atende a todos com o máximo carinho, às pessoas que estão ajudando o GAPP: Sra. Jaqueline, Magali da loja Toque Final, Fabrício da churrascaria Garfo de Ouro e o pessoal da Infraero que não deixará faltar verduras e legumes aos doentes. Obrigada.
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