15 agosto, 2012

Falando Sério - 15 de agosto de 2012.


Para desatar o nó que atrapalha o crescimento do Brasil, a presidente Dilma Rousseff ouviu os vinte e oito maiores empresários do País e convocou uma força tarefa para discutir diariamente as sugestões. Resultado: hoje a presidente deve divulgar um plano que vai “privatizar” estradas e rodovias federais, porém, sem que entre dinheiro no caixa do governo. O lucro que seria auferido pelo Estado, deverá obrigatoriamente ser investido em melhorias dos sistemas de rodovias e ferrovias. O governo ainda concederá á iniciativa privada a oportunidade de administrar os cinco maiores aeroportos do País, nas mesmas condições: investir pesado na melhoria.
CRESCIMENTO
A presidente Dilma Rousseff é no mínimo ousada, encarando um dos maiores entraves ao crescimento brasileiro: a alta carga tributária. Só como exemplo, o Brasil produz a energia mais barata do mundo e quando ela chega ao consumidor final, está entre as mais caras do planeta. Para tentar corrigir estas distorções é que a equipe do governo deve anunciar nesta semana Plano Nacional de Logística Integrada. E a meta é que com o anúncio deste pacote, efetiva e definitivamente o Brasil passe a integrar o rol dos Países em desenvolvimento.
MÃO DE OBRA
Estudo divulgado pela Organização Internacional do Trabalho nesta semana concluiu aquilo que a grande maioria dos empresários do País já sabe: falta mão de obra qualificada no Brasil. E isso significa o óbvio: o mercado possui novas tecnologias, há empregos formais de sobra, porém a educação brasileira não evoluiu tanto assim. Há uma enorme discrepância entre fábricas modernas e os trabalhadores. Há no Brasil, 90,3 milhões de brasileiros aptos a trabalhar. 16% são considerados analfabetos funcionais, aqueles que embora saibam ler, não conseguem realizar operações matemáticas simples. É hora dos nossos governantes começarem a avaliar a necessidade de investir efetivamente na educação do nosso País.
OVO NELE
Conhecido no nosso Estado pela sua maneira peculiar de lidar com a contrariedade, o governador André Puccinelli foi a uma aldeia em Miranda na semana passada para participar de uma carreata em prol da campanha de Marlene Bossay – PMDB. Irritado com a cobrança dos índios a respeito do corte da bolsa alimentação, Puccinelli teria dito uma meia dúzia de palavrões aos presentes, que não se fizeram de rogados e atiraram ovos no governador, que rapidamente se abaixou e sobrou para o deputado Arroyo. Pensa na aldeia que pegou fogo. O governador deixou a comunidade muito, mas muito irritada bradando palavras impublicáveis.
CRÍTICA
Mesmo é a situação do município de Jaraguari, a pouco mais de 50 quilômetros de Campo Grande: na ultima segunda-feira, teve o fornecimento de energia suspenso pela concessionária por conta de uma dívida de mais de um milhão e meio de reais. Segundo o prefeito, o Município vive exclusivamente do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM. Com arrecadação estimada em torno de um milhão por mês e a folha de pagamento girando na casa dos seiscentos mil reais, o prefeito foi curto e grosso: “Prefiro deixar de pagar a Enersul do que os meus funcionários!”.
AGRADECIMENTOS
 Agradeço aos leitores e colaboradores que são a razão do sucesso desta coluna em especial ao Advogado Pedro Lima; Aurora Caffarena Junqueira; Lucimara Rodrigues Feil; Lucimara Marques; Rui Faustino; Ari Cavalcanti e aos aniversariantes: Ana Cristina Aquino (14/08); Samantha Gimenes (16/08) e Maria Elena Verão (17/08)
Obrigada. Semana que vem tem mais.          
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