18 janeiro, 2006

Falando Sério 18 de janeiro

Fim do Conflito

Que havia entre a antiga redação do Código Tributário Nacional e a Lei de Execuções Fiscais no que tange à prescrição dos débitos com a Fazenda Pública. Uma lei dizia que a prescrição se interrompia apenas com a citação pessoal do devedor e a outra que bastava o despacho do juiz ordenando a citação. Prevaleceu à segunda. Pois a Lei Complementar 118/2005 acabou com as dúvidas, e agora não adianta mais se esconder da citação para ganhar com a prescrição. O jeito é procurar as repartições públicas e fazer o parcelamento.

Sexta-feira

Encontrei com o vereador Dr. Hindo que me levou “a tiracolo” para uma reunião com o Prefeito Flávio Kayatt e a Procuradora Geral do Ministério Público Dra. Irma Vieira de Santana e Anzoategui. Também estiveram presentes o Promotor Público Paulo César Zeni, responsável pelo meio ambiente e proteção do patrimônio histórico e cultural, além das Promotoras de Justiça Paula Volpe e Renata Goya Marinho, o assessor jurídico Dr. Emilio Gamarra e o Eng. Bibi Charbel. Na pauta o desenvolvimento de nossa querida princesinha dos ervais.

Falando Nisso

Em virtude do titulo de “Princesa dos Ervais”, os turistas sempre pedem para conhecer a “Ilex Paraguariensis” no latim, ou “caá” em guarani, quando aqui chegam. E sempre comentam que a cuia e a chaleira de chimarrão, na entrada da cidade, mais parecem uma homenagem aos gaúchos que vieram aqui se instalar na década 70. Trouxeram o progresso, disso ninguém tem duvidas. Mas para conhecer árvores adultas da erva-mate é preciso se deslocar até Sanga Puitã nos ervais de Nenito Brizueña.

Está na hora

De algum empresário abraçar a causa da nossa “Princesa” e plantar árvores adultas de erva-mate de preferência naquele espaço enorme e vazio logo atrás da cuia de cuia de chimarrão, lá na entrada da cidade. Um espaço ecológico atrairia mais pessoas, mais visitantes. Ninguém pensa em confeccionar camisetas com a frase “Eu fui a Ponta Porã e conheci a erva-mate”? Com criatividade se vai longe.

Horrível

A sujeira e o mau-cheiro que se instalou na Rua Presidente Vargas, entre as ruas Felisberto Marques e a antiga Paranaíba. Quem deseja fazer caminhada pelas calçadas do bosque acaba encontrando de “um tudo”, desde garrafas, latas, camisinhas usadas, até um intrépido vaso sanitário. De quem é a responsabilidade?

Foi só falar

Que precisamos de representantes na Assembléia Legislativa e na Câmara Federal, pronto, uma enxurrada de pré-candidatos foi aparecendo. A coisa não é bem assim.

Para falar sério, até eu queria ser deputada, mas quem tem que querer é o povo.
Com as novas regras para as eleições a captação do sufrágio através de cestas básicas, combustível, dinheiro ficará bem mais difícil. Vamos deixar o povo escolher, sem desmerecer ninguém, mas vamos eleger pessoas de Ponta Porã com condições de nos representar dignamente.

PREVIPORÃ

O Presidente do Previporã, ex-vereador Márcio Cruz, não pára de receber elogios pela sua conduta frente à instituição que preside. Se conheço bem o Márcio, ele sabe da responsabilidade que tem e honrará a confiança que lhe foi depositada.

JK

Juscelino Kubitscheck, José Maria Alckmin e Odilon Behrens saíram juntos do seminário de Diamantina, continuaram estudando juntos, farreando juntos. Uma noite havia, havia uma festa na cidade, entrada paga. As namoradas iam, precisavam ir. Mas não tinham um tostão. Alckmim resolveu o problema:
- Vamos vender a alguém uma de nossas camisas.
Encontraram o comprador, mandaram passar uma camisa de Juscelino, enrolaram, disseram que era nova, pegaram o dinheiro, foram para a festa. No dia seguinte, o comprador chegou uma fera:
- A camisa não era nova, estava gasta, rasgou logo.
Juscelino tomou a palavra:
- Meu amigo, aonde você foi?
- A um baile.
- Dançou o quê?
- Tudo. Bolero, samba.
- Então a culpa foi sua. Esta camisa é muito fina, só para dançar valsa.
(Sebastião Nery, in Folclore Político
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